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Debate sobre conflitos dos povos do campo na Bahia acontece no IGEO nesta sexta (07)

Evento é promovido pelo grupo de pesquisa GeografAR

Acontece nesta sexta-feira (07/08), às 14 horas, no Auditório B do Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia, o projeto Geografando nas Sextas: O Campo baiano em debate, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia e Programa de Pós-Graduação em Economia, através do Projeto GeografAR, Comissão Pastoral da Terra (CPT-Ba), Associação dos Advogados dos Trabalhadores (AATR) e Centro de Estudos e Ação Social (CEAS).

Com o tema 30 anos de Memórias e rebeldias dos povos do campo, o evento promoverá nesta oportunidade o lançamento do Relatório de Violência contra os Povos Indígenas no Brasil (dados 2104) e também o Caderno de Conflitos no Campo. Participarão da exposição representantes da Comunidade Quilombola Vazante (Seabra), dos Tupinambás da Serra do Padeiro, do Assentamento Puxim/Sarampo, do Conselho Indigenista Missionário e da Comissão Pastoral da Terra.

 

GeografAR

O Projeto Integrado de Pesquisa "A Geografia dos Assentamentos na Área Rural" (Projeto GeografAR) vem, desde 1996, desenvolvendo as suas pesquisas apoiado pelo CNPq tendo como proposta analisar o processo de (re)produção do espaço geográfico no campo baiano, em suas distintas temporalidades, espacialidades e territorialidades.

A análise geográfica da questão agrária na Bahia realizadas pelo GeografAR  iniciou-se com os estudos de caso dos Projetos de Assentamentos em áreas de Reforma Agrária.  Contudo, os trabalhos desenvolvidos por seus pesquisadores – através de monografias, dissertações de mestrado, teses de doutorado e de pesquisas específicas, evidenciaram novas possibilidades de continuidade e aprofundamento da análise espacial do campo baiano. Assim, foi posteriormente incorporado o estudo dos acampamentos de trabalhadores rurais sem terra e os projetos de assentamento realizados pela política fundiária do Banco Mundial – Programa Cédula da Terra (PCT)/ Programa Crédito Fundiário (PCF). Embora estes assentamentos não se enquadrem como assentamentos de Reforma Agrária, são constituídos a partir da pressão dos movimentos sociais que lutam pelo acesso à terra. Recentemente, uma nova proposta de estudo se conforma sobre Trabalho Escravo, ou melhor, sobre a precarização das relações sociais do trabalho e as situações análogas ao trabalho escravo no campo baiano. Para conhecer mais sobre o GeografAR, acesse o site: http://www.geografar.ufba.br/site/default.php