Início >> Ufba Em Pauta >> Docente de ICS implanta nova técnica de conservação de peças anatômicas

Docente de ICS implanta nova técnica de conservação de peças anatômicas

Formol dará lugar a resinas plásticas

 

A substituição do formol como substância de conservação de cadáveres humanos e outras peças anatômicas para fins didáticos pela técnica da plastinação começa a ser adotada na UFBA.  A inovação que consiste na extração dos líquidos corporais que serão substituídos por resinas plásticas, como o silicone ou um polímero semelhante, é implantada pela professora de Anatomia do Instituto de Ciências da Saúde (ICS), Telma Sumie Masuko. 

A plastinação será de grande utilidade para estudo por alunos da graduação e também pela sociedade que poderá conhecer o acervo criado quando for exposto à visitação na UFBA.  De acordo com a professora, “é preciso utilizar técnicas mais modernas na área, pois o ensino de anatomia atual exige formas alternativas de conservação e a plastinação permite a manipulação mais segura de peças, inclusive sem o uso de vestimentas e luvas. O resultado são peças secas, íntegras, voláteis e que não irritam a pele e os olhos”, observa a professora.

 

A plastinação

A técnica foi criada há mais de 10 anos pelo anatomista e pesquisador alemão Gunther Von Hagens. Segundo a professora Masuko que é presidente da Sociedade Brasileira de Anatomia (SBA), apenas cinco universidade públicas brasileiras estão em fase de implantação da técnica, entre elas a UFBA.  No momento, só duas Universidade brasileiras já adotam a plastinação em substituição aos corpos conservados em formol – a Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

 

 

Com informações da Agência UEL de Notícias