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Estudantes da UFBA serão destaque na 8ª Bienal da UNE

Alunos dos BI’s encenarão performance contra homofobia

 

A performance “Filhas de Maria Cheia de Graças”, idealizada por estudantes de cursos dos Bacharelados Interdisciplinares da Universidade Federal da Bahia está entre os 16 trabalhos de estudantes baianos de várias instituições de ensino da capital e do interior que foram selecionados para as Mostras de Literatura, Projetos de Extensão, Artes Visuais, Música, Artes Cênicas e Audiovisual que acontecerão na 8ª Bienal da União Nacional dos Estudantes, entre os dias 22 a 26 de janeiro, nas cidades de Olinda e Recife, em Pernambuco.  

O trabalho do grupo “Bafão”, composto por três estudantes concluintes – dois do BI em Artes e um do BI em Saúde – é uma “apresentação de cerca de 40 minutos, em tons de humor a fim de satirizar o posicionamento de grupos políticos e religiosos que fortalecem a homofobia a qual tem provocado os muitos casos de violência com morte, em todo o Nordeste”, revelou o autor da performance, Leornado Bispo Pires, concluinte do BI em Saúde da UFBA.  

De acordo com o estudante, a idéia para a apresentação nasceu de um ensaio fotográfico exposto na academia, mas que foi aperfeiçoado para alcançar a comunidade externa.  Em clima de “felicidade pelo reconhecimento de sua criação”, Leonardo conta que, no momento, os estudantes realizam ensaios preparatórios para desempenhar bem a responsabilidade de se apresentar para estudantes de todo o país, no palco na Mostra de Artes Cênica que será instalado em Olinda, durante a bienal.  

O evento 

Esta oitava edição da Bienal da UNE que é o maior festival estudantil da América Latina e será realizada em Pernambuco, está voltada para o Nordeste e a cultura do sertanejo, trazendo uma homenagem ao centenário do rei Gonzagão e o tema “A Volta da Asa Branca”.   A Bienal selecionou no total 96 trabalhos de 23 estados e 16 foram de estudantes baianos.  

De 22 e 26 de janeiro são esperados cerca de dez mil jovens de todo o país e também do exterior para participar da diversidade de experimentação e integração da juventude brasileira, revelando e mapeando a produção artística e científica, existente dentro das universidades e escolas de norte a sul do país.  Além disso, a Bienal é sempre marcada pelo debate e investigação acerca de um elemento específico da formação do povo brasileiro.