O Grupo de Pesquisa Terracult (Territórios da Cultura Popular), do Departamento de Geografia da UFBA, concluiu as filmagens e edição do terceiro vídeodocumentário da série “Territórios Sagrados”, que trata do espiritismo, a partir do cotidiano e da atuação de um centro espírita nos bairros do Cabula e de Pernambués, em Salvador. Nesta terça-feira (dia 4 de setembro), às 19h, será lançado o vídeo “Porto da Alegria”, na sede do centro espírita homônimo, com entrada franqueada ao público interessado. O Centro Porto da Alegria surgiu em 2008, da reunião de amigos que estudavam o espiritismo e atuavam juntos no movimento espírita em Salvador. Desde então, organizam grupos de estudo e palestras públicas, sobre a doutrina espírita, além de atividades de assistência e promoção social na cidade. O vídeodocumentário tem 23 minutos de duração e mostra a inserção dos grupos espíritas nos bairros, através de depoimentos dos moradores e ativistas do próprio Centro. A pesquisa, roteiro, filmagens e edição de “Porto da Alegria” ficaram a cargo de Angelo Serpa, Marcelo Sousa Brito e Paulo Tiago Leite, pesquisadores do Terracult. O trabalho contou com o apoio do CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Em 2010, o Grupo Terracult finalizou o primeiro de uma série de vídeodocumentários sobre manifestações religiosas em Salvador e na Bahia, “Territórios Sagrados: Luta contra a intolerância religiosa”, lançado dia 18 de novembro daquele ano, no Instituto de Geociências da UFBA, durante a programação da II Semana de Geografia Negra. O vídeo discute o combate à intolerância religiosa, através do trabalho de organizações não governamentais e do engajamento dos líderes religiosos, focando na atuação dos terreiros de Candomblé em Salvador. Em 17 de janeiro de 2012, foi lançado o segundo vídeo da série, na Igreja Matriz da cidade de Itambé, “As Comunidades de São Sebastião”, durante os festejos em homenagem ao padroeiro da cidade. O vídeo retrata a mobilização das comunidades eclesiais de base do município para a organização da festa de 2011, além das missas, do cortejo e da procissão em homenagem a São Sebastião, com a presença de todas as comunidades eclesiais de base das zonas urbana e rural, durante os dez dias de festividades.