O SEMENTE (Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFBA) recebe na quarta-feira (02/12) a professora Heloísa Buarque de Hollanda, que ministrará a conferência “Os Saberes da Quebradas tecendo a Universidade”, às 19h, no auditório da Faculdade de Arquitetura. Pesquisadora na área de cultura e desenvolvimento, Heloísa coordena, na UFRJ, o projeto "Universidade das Quebradas", voltado à produção de conhecimento e à criação artística estimuladas pelo encontro e pelo diálogo entre a comunidade acadêmica e produtores de cultura e artistas da periferia.
Heloisa é formada em Letras Clássicas pela PUC-Rio, com mestrado e doutorado em Literatura Brasileira na UFRJ e pós-doutorado em Sociologia da Cultura na Universidade de Columbia, em Nova York. É coordenadora do Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC/UFRJ), diretora da Aeroplano Editora e Consultoria e curadora do Portal Literal. Seu campo de pesquisa privilegia a relação entre cultura e desenvolvimento, dedicando-se às áreas de poesia, relações de gênero e étnicas, culturas marginalizadas e cultural digital. Nos últimos cinco anos, vem trabalhando com o foco na cultura produzida nas periferias das grandes cidades bem como no impacto das novas tecnologias digitais e da internet na produção e no consumo culturais.
O Laboratório de Tecnologias Sociais Universidade das Quebradas é uma experiência acadêmica na área da cultura que pretende consolidar um ambiente de troca entre saberes e práticas de criação e produção de conhecimento, articulando experiências culturais e intelectuais produzidas dentro e fora da academia. O projeto pretende ser de duas vias: para as comunidades que estão produzindo cultura mas não têm acesso à produção intelectual das Universidades, e também para a comunidade acadêmica carente de acesso a outros saberes e formações culturais fora da Universidade.
Zulu Araújo
Na terça-feira (01/12), o SEMENTE convida o diretor da Fundação Pedro Calmon (FPC), Zulu Araújo, que fará a palestra "O Direito a Inclusão", às 19h, no auditório da Faculdade de Arquitetura.
Militante do movimento negro, Araújo foi diretor de Cultura e conselheiro do Grupo Cultural Olodum por 10 anos, administrador e coordenador cultural da Praça do Reggae, assessor especial da Secretaria de Cultura da Bahia e da Fundação Cultural do Estado e coordenador-geral da celebração dos 300 anos de Zumbi dos Palmares. Em 2003, se tornou diretor de Promoção, Intercâmbio e Divulgação de Cultura Afro-brasileira da Fundação Palmares - e, em 2007, foi indicado pelo então ministro Gilberto Gil, para presidir a fundação.