
A Universidade Federal da Bahia (UFBA) obteve a aprovação dos três subprojetos que apresentou à Chamada Pública MCTI/FINEP/FNDCT – PROINFRA NNECO 2024. São eles: Lab-Imuno – Núcleo Multi-ômicas de Excelência; Infra-Ims – Infraestrutura Multiusuária do IMS; e Ana-Química – Atualização dos Laboratórios Multiusuários de Análises Químicas. Juntos totalizam a quantia de R$ 14.585.089,49 em investimentos para fortalecimento da pesquisa e da pós-graduação na instituição.
“Fechamos o ano com chave de ouro”, comemora o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG), da UFBA, Ronaldo Oliveira. “Nossas três propostas foram aprovadas integralmente, mostrando a qualidade e o alto nível dos trabalhos enviados”, avalia ele, que ainda destaca: “Um dos projetos é do Instituto Multidisciplinar em Saúde (IMS), campus de Vitória da Conquista, que a partir daí vai ganhar mais autonomia e mais independência”.
Ronaldo salienta que foi a primeira vez, em quatro anos, desde que “nossa equipe assumiu o desafio da pró-reitoria, que nós obtivemos um resultado tão expressivo”. E os ganhos não param aí. “A cada Chamada, nesse período, nós íamos nos aprimorando. Sempre com objetivo de conseguir mais. E isso veio agora, em uma chamada que envolvia as regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste, que tanto precisam de estímulos assim”, reconhece.
A Chamada NNECO 2024 é uma iniciativa do MCTI, FINEP e FNDCT para fortalecer a infraestrutura científica do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O objetivo central é reduzir assimetrias regionais, consolidar laboratórios multiusuários e garantir que universidades dessas regiões tenham condições de realizar pesquisas de ponta. Em Conquista, por exemplo, os investimentos vão garantir modernização e expansão de equipamentos essenciais às áreas da saúde.
De acordo com Ronaldo, para a UFBA, essa chamada foi muito importante, pois os três projetos representam áreas estratégicas da universidade: química, ciências ômicas e saúde, tanto em Salvador quanto no interior. O impacto geral desses investimentos é enorme. Eles vão modernizar laboratórios essenciais, substituir equipamentos obsoletos e ampliar a capacidade de análise, diagnóstico e experimentação. “Isso significa mais qualidade científica e mais condições para formar doutores e mestres. É um salto de infraestrutura”, acredita.
Cada projeto recebeu:
Lab-Imuno ficou com R$ 4.985.814,86;
Infra-Ims com R$ 4.912.757,63;
e Ana-Química com R$ 4.686.517,00.