A Universidade Federal da Bahia lamenta profundamente a morte do artista Romualdo Rosário da Costa, conhecido como Mestre Moa do Katendê, assassinado por volta da meia-noite desta segunda-feira (8) com 12 facadas, após uma discussão política. Como instituição de ensino superior que preza o livre direito de expressão e debate de ideias, a UFBA também repudia a crescente intolerância ao diálogo que está levando à radicalização dos atos na sociedade.
O capoeirista, percussionista e dançarino Mestre Moa do Katendê era uma referência da cultura afro-brasileira, sempre preocupado com a defesa das minorias na Bahia. Ele também compôs várias marchas e sambas que embalaram os carnavais dos bairros de Salvador e foi o fundador do bloco carnavalesco Badaué que desfilou na Avenida entre 1979 e 1992 e ficou famoso por ser um afoxé-pop. Dede 1995, ele era o coordenador geral do afoxé “Amigos de Katendê”.
O enterro de Moa do Katendê será às 16h30 desta segunda-feira no cemitério da Ordem Terceira de São Francisco, na Baixa das Quintas, em Salvador, onde a família e amigos realizam uma homenagem ao mestre de capoeira.